E como Jesus nos ama? O amor de Deus a Jesus é o mesmo amor que Jesus tem por cada um de nós. Assim, Ele nos deu a sua preciosa vida, sem mácula alguma. Um amor que jamais conheceu imitação. O Pai ama o Filho, que, por sua vez, nos ama.
A Bem-Aventurada Clélia Merloni escreve para as suas filhas, as Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, mas seus ensinamentos valem para todos. É assim que ela exorta: “A Apóstola sofra tudo das Irmãs, porém, sem nunca lhes causar, voluntariamente, alguma ocasião de sofrimento. Compadeça-se delas, desculpe-as, como gostaria de ser compreendida e desculpada ela mesma. Tenha para com todas, indistintamente, a mesma caridade, que previne, é cordial e generosa; guarde, no próprio coração, simpatias e antipatias, porque nelas está a semente que destrói a concórdia, a retidão, a virtude. E não poderá, nunca, considerar-se uma verdadeira Apóstola do Sagrado Coração, a Irmã que não obedece ao primeiro de seus preceitos: “Amai-vos uns aos outros, como eu os amei”. (Diretório Manuscrito, p. 156, n. 1).
Meditemos: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor” (Jo 15,10). Permanecer. Eis o verbo que devemos guardar e sobre ele meditar. Permanecer é ato contínuo de ficar. Ficar firme. Ficar sem contestação. Ficar em perfeita unidade. Permanecer unidos a Jesus e ao Pai faz-nos cada vez mais unidos na vida comunitária, no seio da Igreja, nos movimentos e pastorais. Permanecer no amor de Jesus é vivenciar a mesma prática amorosa que Ele vivenciou entre nós. Jesus não mediu distâncias. O amor é bondoso. É paciente. Sabe nos levar em frente. O amor faz de nós defensores da fé e do próprio AMOR.
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